Administração da coleta ‘superfaturada’ do lixo corta café dos servidores da Saúde
O SISMMAR torna público, por meio desta nota, seu repúdio a mais este item do pacote de maldades do prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) contra os servidores(as) municipais, em perda que agora afeta os trabalhadores da Saúde. Alegando contenção de despesas, a Secretaria de Saúde informa que, a partir desta quinta-feira (1º), não será mais fornecido sequer o cafezinho aos servidores.
O SISMMAR repudia ações como essa não somente pelo corte do café (que certamente não será tirado do Gabinete do Prefeito), mas por lamentar que o servidor(a) não é nem nunca foi prioridade nas adminstrações Pupin/Barros. Não falta só café, falta respeito a trabalhadores concursados que estão na Prefeitura por mérito (ao contrário de boa parte dos CCs).
Como pode o governo que ontem tentou terceirizar a coleta de lixo em contrato com “indícios de superfaturamento”, de forma arbitrária, hoje alegar “contenção de despesas” para tirar o cafezinho dos servidores que cuidam da saúde dos maringaenses? O que há de obscuro na gestão de Pupin? Denúncias de vereadores, Observatório Social e do Ministério Público – e aceitas pelo juiz que, em liminar, obrigou a Prefeitura a retomar o serviço público da coleta de lixo – escancararam irregularidades numa licitação milionária, numa terceirização que tornaria o serviço muitos milhões de reais mais caro.
Diante disso tudo, o corte do cafezinho também pode ser visto como um indício de irregularidades numa administração pouco transparente.
OUTROS ITENS DO PACOTE TAMANHO G DE MALDADES DE PUPIN
- Proibição do uso da farda pelos guardas municipais na audiência pública
- Proibição dos servidores da Educação de alimentação em escolas e CMEIs
- Seduc proíbe servidores de descansarem nas escolas durante o intervalo
- Desconto R$ 136 de agentes comunitários que ganham apenas R$ 1.056
- Desabafo de um servidor: “o dia em que Pupin foi à escola onde trabalho”
- Despesa com pessoal em 44,57% mostra que servidor não é prioridade
- Servidores da Educação se mobilizam contra medidas abusivas da Seduc
- Em retaliação, Pupin se nega a aceitar certificados para avanços na carreira
- Prefeito se recusa a negociar a reposição dos dias parados de uma greve legal
- População doa cestas básicas a servidores diante da perversidade de Pupin