Conquista histórica: Câmara aprova vale-alimentação para mais de 12 mil servidores

Dirigentes do SISMMAR acompanharam, na manhã desta sexta-feira (6), a aprovação do vale-alimentação para os mais de 12 mil servidores(as) municipais e a reforma administrativa da Prefeitura de Maringá. Foi a segunda votação dos projetos, garantindo já neste início de ano um benefício que era reivindicado pela categoria há 12 anos.

O prefeito Ulisses Maia (PDT) cumpre com o prometido, que era dar o vale-alimentação, mas não o faz de forma integral. A promessa e campanha era de pagamento do vale no valor de R$ 250, sem a contrapartida de 20% por parte dos trabalhadores. Contudo, o SISMMAR compreende a alegação feita pela equipe de governo de que o pagamento de R$ 200 pela Prefeitura, com contrapartida de R$ 50 dos trabalhadores, é o que pode ser concedido, neste momento, para não comprometer o equilíbrio fiscal do novo governo.

Segundo a presidenta do SISMMAR, Iraídes Baptistoni, há melhorias a serem discutidas, como a concessão do benefício a servidores em férias e em licença (como maternidade e paternidade), o que poderá ser feito na data-base de março, quando também será negociado o reajuste salarial anual. Contudo, Iraídes diz que a exceção a ser discutida desde já é o desconto de 5% no vale (R$ 10) por dia de atestado médico. O sindicato não concorda com o desconto no benefício de pessoas que, por motivo de saúde, estão impossibilitadas de trabalhar.

Sobre a contrapartida, o SISMMAR vai trabalhar pelo pagamento integral dos R$ 250, considerando que o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) do Ministério do Trabalho permite que a contrapartida seja de 0%. “Pode ser implantado o escalonamento, com 0% de contrapartida até R$ 1.900 de salário, como ocorre no Imposto de Renda (IR)”, explica Iraídes.

Menos CCs
Nessas votações de início de ano, o SISMMAR parabeniza a postura da administração municipal em enxugar a máquina, com a redução de mais de 500 cargos comissionados (CCs) para 150. Reivindicação antiga da categoria, essa foi uma das medidas adotadas por Ulisses para valorizar os trabalhadores de carreira – e não os CCs, como ocorria nos governos Silvio Barros/Pupin. Valorizado, o servidor(a) faz muito mais pela cidade.

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