SISMMAR pede que servidor(a) da Seduc tenha direito a usar o celular no intervalo

O SISMMAR questionou, recentemente, a proibição de os profissionais da Educação – das escolas e dos CMEIs – utilizarem o celular no espaço educacional, o que inclui o período do intervalo. Em pleno 2017, os servidores(as) consideram esse impedimento retrógrado e desnecessário e, por isso, procuraram o apoio do sindicato.

Esta semana, em resposta ao ofício do sindicato, a Seduc informou que a proibição conta do regimento de cada escola pública, estando também amparada pela legislação municipal e estadual. O sindicato defende que, ao menos, por bom senso, seja liberado o uso do celular no intervalo.

É sabido que, hoje, as redes sociais têm substituído inclusive a telefonia tradicional. É por meio de whatsapp e outros aplicativos, por exemplo, que as pessoas mantém contato com seus familiares ao longo do dia. Sendo assim, não parece justo privar o trabalhador de saber se seus filhos(as) estão bem enquanto ele, servidor(a) da Seduc, longe de sua casa cuidando e ensinando os filhos dos maringaenses.

“Se o prefeito defende o uso das redes sociais até para planejar as aulas, por que não usar para o contato com familiares durante o intervalo”, comenta Iraídes Baptistoni, presidenta do SISMMAR. “Se pode ter câmara em sala de aula para pais e mães saberem como estão seus filhos, por que um servidor não pode usar o celular para saber como estão seus filhos em casa?”, acrescenta a presidenta.

“É uma reivindicação justa. Por que não permitir, no horário de intervalo, que a gente saiba como estão nossos filhos. Cadê a gestão humanizada”, questiona Célia Vilela, secretária-geral do SISMMAR, que insistirá nessa reivindicação, por considerá-la pertinente em tempos de ampla utilização das redes sociais – que o diga o próprio prefeito, que não viu problema em utilizar essa ferramenta durante a campanha eleitoral.

Veja abaixo a resposta da Seduc.

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