Servidores(as) da Sasc lutam por jornada de 6h para média e alta complexidade
Servidores(as) municipais da Secretaria Municipal de Assistência Social (Sasc), acompanhados do SISMMAR, tiveram reunião na manhã desta segunda (26) com o chefe de Gabinete, Domingos Trevisan. A categoria reclamou de uma alteração na jornada de trabalho pretendida pela secretaria.
Segundo os trabalhadores(as), a secretária da pasta, Marta Regina Kaiser, deu prazo até 1º de março para que educadores sociais, educadores de base e auxiliares operacionais optem pela jornada de 12×36 ou por 6 horas de segunda a sexta-feira, com o complemento de 40 horas semanais aos fins de semana. Essa medida representaria grande retrocesso para esses servidores(as).
O SISMMAR não aceita essa imposição porque, há 16 anos, esses trabalhadores da Sasc fazem jornada de trabalho de 6 horas diárias, com hora extra nos fins de semana. Num governo que diz valorizar os servidores, tamanho retrocesso faz lembrar governos passados.
O sindicato espera que haja bom senso da administração na busca de uma solução. “Nosso objetivo é alterar a carga horária na Câmara, através de uma lei, para que eles possam manter a jornada de 6h, porque há grande dificuldade no trabalho de servidores da média e alta complexidade”, explica Iraídes Baptistoni, presidenta do SISMMAR.
Trevisan disse que vai segurar a exigência do prazo de 1º de março para conversar antes com o prefeito Ulisses Maia (PDT), com a possibilidade de regulamentação da jornada atual para os servidores da Sasc que atuam na alta e média complexidade. Os vereadores William Gentil (PTB) e Altamir dos Santos (PSD), que participaram da reunião, disseram que vão apoiar o projeto de lei e pedir voto para que outros parlamentares votem favorável.
Por fim, o SISMMAR propôs a formação de uma comissão para debater essa regulamentação, sugestão que também será analisada por Ulisses.
Mais fotos da reunião abaixo.