Eleições do Sismmar: 1º turno terá nova votação em uma das 29 urnas

Urna 5, da Maringá Previdência, foi impugnada por problema no lacre. Na parcial com 28 urnas apuradas, chapas 2 e 1 lideram o pleito

Presidente da Comissão Eleitoral, Elizeu Mortean, com mesários e fiscais durante a apuração dos votos – Foto: Valter Baptistoni/Sismmar

A Comissão Eleitoral do Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) realizou entre a noite de terça e o início da tarde desta quarta-feira, no ginásio da Associação dos Funcionários Municipais de Maringá (AFMM), a apuração dos votos do primeiro turno, que contou com a participação de quatro chapas. Devido a problemas nos lacres, nove urnas foram questionadas. 

Já eram 10h da manhã quando a comissão deliberou por impugnar apenas a urna 5, por conta da falta de um dos dois tipos de lacres exigidos. Não houve violação da urna, ainda assim, em respeito ao Estatuto do Sismmar, a mesma precisou ser invalidada. A apuração foi retomada com as outras oito urnas pendentes, com os trabalhos encerrados às 12h20. 

Em aberto, a disputa no primeiro turno está acirrada. Apuradas 28 das 29 urnas, o resultado parcial é o seguinte:

  • 1º – Chapa 2 (Priscila Guedes e Carlos Alberto Máximo): 1.171 votos
  • 2º – Chapa 1 (Iraídes Baptistoni e Carlinhos Specian): 1.151 votos
  • 3º – Chapa 4 (Moisés Rebouças e Cibele Campos): 987 votos
  • 4º – Chapa 3 (Tom Martins e José Ademir Fraiman): 245 votos

As 28 urnas validadas somaram 3.659 votos, sendo 3.554 votos válidos (descontados os 58 votos nulos e 47 em branco). A Eleição do Sismmar tem votação em cédulas de papel. Estavam aptos a votar 5.520 servidores municipais filiados.

Resultado divulgado no telão

A urna 5, da Maringá Previdência, inclui 558 servidores filiados, sendo a segunda maior em número de votantes. Por isso, é possível dizer que o primeiro turno ainda está indefinido.

Segundo o Estatuto do Sismmar, uma nova votação é necessária quando o número de votos da urna anulada é superior à diferença entre as duas chapas mais votadas. O novo pleito deve ser realizado dentro do prazo máximo de dez dias.

“Foi um pleito muito concorrido. Infelizmente, tivemos uma urna que foi impugnada pela Comissão Eleitoral, com coleta dos votos novamente dentro de dez dias. Só depois disso, saberemos quais as chapas que disputarão o segundo turno”, comentou Elizeu Mortean, presidente da comissão.

A participação foi de mais de 60% dos servidores aptos a votar, um percentual muito bom para uma eleição em que não há a obrigatoriedade do voto. 

Elizeu Mortean, presidente da Comissão Eleitoral

Apuração

Entre checagem das listas de votação (para evitar duplicidade e corrigir eventuais irregularidades), a contagem dos votos e a reunião da Comissão Eleitoral sobre as urnas questionadas, o processo de apuração levou cerca de 16 horas. A data do segundo turno ainda será definida pela comissão.

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