SISMMAR cobra contratações imediatas para a Saúde

Discussões entre sindicato, Prefeitura e trabalhadores da Saúde resultaram em manutenção da jornada 12×60, com possibilidade de escala adicional; SISMMAR faz série de cobranças para combater o avanço da pandemia e proteger os servidores

Debate em reunião com gestão municipal resultou em recuo por parte da Prefeitura e cobrança do SISMMAR por melhorias nas condições de trabalho – Foto: Phill Natal

Após mobilização e cobrança de servidores da Saúde e da direção do SISMMAR, nesta terça-feira (24), Prefeitura recua em proposta de voltar a escala 12×36 em Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) e no Hospital Municipal de Maringá (HMM). Medida defendida pelo prefeito em exercício, Edson Scabora (MDB), foi avaliada como negativa por representantes da área por ampliar o tempo de exposição dos trabalhadores ao vírus, com mais tempo de trabalho semanal. 

Em virtude do aumento significativo do número de casos positivos por covid-19 na Cidade, a gestão municipal defendeu a volta ao modelo antigo de trabalho para uma parcela da categoria. A partir de reuniões e dos argumentos apresentados pela entidade de classe, com representantes dos trabalhadores, modelo 12×60 será mantido, com a possibilidade de modificações específicas da carga laboral no momento da elaboração das escalas. Principal contraponto à Prefeitura se deve pelo número de servidores em exercício ser considerado insuficiente para a demanda atual, fato que acarreta maior sobrecarga de trabalho e maiores riscos à integridade física. 

O ponto em comum entre as partes foi encontrado depois do diálogo até que se chegasse a esta proposta de flexibilização, como forma de tentar frear o crescimento da pandemia e manter as condições dos servidores disponíveis na luta contra a pandemia. Além desta alteração, que terá o funcionamento avaliado até a segunda quinzena de dezembro, a Prefeitura informou que concorda com a cobrança do sindicato sobre a contratação de funcionários, via credenciamento para o setores mais urgentes, a fim de reduzir a pressão sobre os trabalhadores neste momento de significativo avanço da covid-19. 

A direção do SISMMAR também cobrou a contratação imediata de todos os que passaram em concursos, junto de um remanejamento interno. Por fim, a atuação do sindicato se voltou para gratificações, que poderão ser pagas a partir de janeiro, em respeito à lei eleitoral. Uma comissão está em fase de formação, com representante de cada local de trabalho envolvido nessa mudança provisória para acompanhar a situação de maneira diária.

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