SISMMAR se solidariza às vítimas do juiz Marcos Scalercio. Basta de assédio e violência!

Diante das denúncias, um ato será realizado na tarde desta terça (23), em frente ao Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na capital paulista

Diante das denúncias de assédio sexual realizadas contra o juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), Marcos Scalercio, o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo (Sintrajud) convocou para esta terça-feira (23), às 14h, a manifestação “Assédio Não” que ocorrerá em frente ao Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na capital paulista.

Além de juiz do TRT-2, Scalercio é professor de cursos preparatórios para concursos e o rol de vítimas inclui alunas, estagiárias, advogadas e servidoras do Tribunal. Os depoimentos divulgados são chocantes e nada recentes. Há relatos de mulheres que foram assediadas desde 2014.

As mulheres denunciam que foram assediadas das mais variadas formas e locais, seja no próprio gabinete no Fórum, onde o juiz utilizava de seu cargo para impor constrangimento e coação tendo certeza da impunidade. Usava frases do tipo “sei que você quer” e “que ninguém acreditaria” se a vítima contasse.

De igual forma agia com as alunas onde dava aulas no renomado cursinho preparatório para concursos, Damásio, onde as assediava principalmente através de mensagens com conteúdo sexual, algumas vezes, sob o pretexto de revisar provas, abria a câmera e estava se masturbando.

É contra toda essa barbárie que o SISMMAR se solidariza com todas as vítimas e com a luta do Sintrajud que atua nestas denúncias, já obtendo condenação dos assediadores e reparação às vítimas em outros casos. Mas há também muitas ocorrências que nunca resultam em denúncias, devido ao constrangimento das vítimas, ao assédio moral e à insuficiência dos mecanismos institucionais para apurar, punir e coibir os crimes.

  • Basta de violência e assédio sexual!
  • Basta de impunidade!
  • Punição aos crimes de violência sexual do juiz Marcos Scalercio!
  • Assediadores não passarão!

Confira a nota do Movimento Mulheres e Luta sobre o caso

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