Manifestantes defendem ‘economia feminista’ na Rio+20

Marcha de Mulheres ocupa ruas do centro do Rio de Janeiro para cobrar um modelo de desenvolvimento que não trate como mercadoria o corpo, a natureza e a vida.

Na terra do samba, pela primeira vez na Cúpula dos Povos, o movimento social fez o que deve fazer: foi às ruas. E o lugar de partida não poderia ser mais apropriado.

Pouco depois das 8 horas desta segunda-feira (18), uma grande onda lilás partiu do sambódromo, no Rio de Janeiro, onde acontece a Conferência sobre Mudança Climática da ONU (Rio+20). Mas não eram passistas, não estavam ali para mexer os quadris. Ao contrário, traziam cartazes em que diziam não serem só bunda e peito.

Milhares de mulheres que acampavam na passarela do samba deixaram suas barracas e pertences para seguirem pelas ruas do centro do Rio de Janeiro em defesa de um novo modelo de desenvolvimento. Engana-se, porém, quem pensa que a economia verde da conferência oficial, de chefes de Estado, cuidadosamente afastados das manifestações populares, serve para as militantes.

Para elas, trata-se apenas de uma falsa solução, nada mais do que o capitalismo travestido de outra forma. A saída mesmo está em estabelecer uma outra forma de relação social, que leve em conta valores invisíveis ao atual modelo. Leia mais no site da CUT.

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