CUT-PR define prioridades para o Dia Nacional de Mobilização

O Dia Nacional de Mobilização da CUT no Paraná que acontece no dia 6 de julho. A CUT Nacional tirou como prioritários para a mobilização três eixos centrais, que envolvem:

Trabalho e sindicalismo
– ganhos reais e cláusulas sociais nas campanhas salariais do 2º semestre;
– redução da jornada para 40 horas semanais sem redução de salário;
– liberdade e autonomia sindical;
– fim do Imposto Sindical;
– combate às práticas antissindicais;
– fim do Fator Previdenciário;
– combate à precarização e à terceirização.

Alimentação
– reforma agrária, PEC do Trabalho Escravo;
– luta contra os agrotóxicos;
– lutae contra o modelo agrário atual.)

Educação
– aprovação do Plano Nacional de Educação em 2011;
– valorização dos profissionais;
– educação no campo.

A CUT-PR definiu como ação central em Plenária realizada na terça-feira (21) levar para as ruas a luta por trabalho decente e por esta razão as manifestações nas regiões serão concentradas nas subsedes da Superintendência Estadual do Ministério do Trabalho e Emprego.

Já na capital Curitiba, conforme informou Marisa Stedile, secretária geral da CUT-PR, a ideia é fazer um grande ato em frente a Secretaria Estadual do Trabalho e Emprego, saindo em caminhada que passará pela sede da Previdência Social, pelos Correios, finalizando com uma grande assembleia de CUTistas na praça Santos Andrade.

Os meios de comunicação e as redes sociais terão também um papel central, dando voz as ações da classe trabalhadora, dialogando com a população sobre a importância do trabalho decente no serviço público, sua representação sindical, a falta de fiscalização e regulamentação dos trabalhadores do setor.

Outro aspecto importante será o combate à terceirização tendo em vista a aprovação do Projeto de Lei (PL) nº 4330/04, do deputado Sandro Mabel (PR-GO), que autoriza a terceirização de todo serviço, incluindo as atividades-fim, tanto de empresas privadas quanto públicas.

Os atos contarão com apoio do MST, Marcha Mundial de Mulheres, Movimento Passe Livre e outras entidades da CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais).

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