Auxiliares de Creche e Educacionais pedem apoio do SISMMAR para a redução da carga horária
Auxiliares de Creche e Auxiliares Educacionais da rede pública de Maringá solicitaram ao Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (SISMMAR) para que intervenha junto ao poder público municipal pela redução da carga horária da categoria. Hoje, eles que formam um dos maiores grupos de trabalhadores nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), cumprem carga de 8 horas diárias, totalizando 40 horas semanais, enquanto professoras e educadoras fazem menos horas.
O pedido foi feito na última segunda-feira, durante assembleia convocada pelo SISMMAR para deliberar sobre as progressões, que estão atrasadas desde 2010.
Segundo os servidores, a redução da carga horária de 40 para 30 horas semanais já é uma realidade em diversos municípios brasileiros, geralmente conseguida por meio de proposição de lei complementar pelas Câmaras de Vereadores. Eles afirmam que suas funções, como cuidar das crianças por 8 horas diárias, além da limpeza das crianças e do ambiente, são tão desgastantes quanto a dos demais servidores da unidade.
A presidenta do SISMMAR, Iraídes Baptistoni, considerou a reivindicação justa e deverá apresenta-la à administração municipal junto com outros pedidos feitos pelos auxiliares de creche e educacionais, como uma alteração na Normativa para que dois auxiliares possam atuar juntos.
Outra questão debatida foi a ampliação no tempo para conclusão da formação. Hoje muitos profissionais estão concluindo curso superior e em 2019 irá espirar este tempo. O SISMMAR fará ofício ao setor de Recursos Humanos da prefeitura solicitando ampliação deste tempo para que mais servidores concluam os cursos e assim melhorem suas remunerações.
O sindicato prestou informações sobre a questão das progressões atrasadas. A secretária Célia Mara Paes explicou sobre os motivos pelos quais as avaliações estão atrasadas e que o sindicato está cobrando que se faça o mais rápido possível. Segundo ela, mais de 200 auxiliares de creche ou educacional serão avaliadas nos próximos dias de acordo com a lei 790/2009, lei anterior a lei 1019/2015. E muitas aguardarão o novo decreto, juntamente com os demais servidores da educação.