SISMMAR cobra suspensão do expediente da Prefeitura

Diante do avanço da pandemia e de um possível colapso no sistema de saúde municipal, sindicato requer suspensão imediata de atividades presenciais do administrativo

Secretário-geral do SISMMAR, Matheus Luz, com documento que cobra suspensão das atividades presenciais da Prefeitura diante de colapso da saúde – Foto: Matheus Gomes

A direção do SISMMAR protocolou nesta quinta-feira (18) o pedido para que o prefeito Ulisses Maia (PSD) suspenda imediatamente o expediente da Prefeitura de Maringá, retomando as atividades de forma remota. A partir da manutenção apenas dos serviços públicos essenciais, a iniciativa visa combater o avanço da pandemia na Cidade e a possibilidade de um colapso na saúde municipal. O mesmo documento foi entregue para todos os vereadores durante sessão na Câmara pela manhã. 

Nesta semana, o número de internados em leitos de UTI privados superou a casa do 100% de ocupação, sendo necessária a inclusão de leitos extras de forma emergencial. No caso dos leitos de UTI para o SUS, a ocupação permanece em torno de 80% ao mesmo tempo em que três a cada quatro leitos de UTI exclusivos para covid-19 também já possuem pacientes em tratamento e acompanhamento. Diante da situação, fica evidente os riscos iminentes para os servidores, para a saúde municipal, pública e privada, e para toda a população de Maringá. 

A partir deste cenário, a gestão Sindicato é pra Lutar requer a suspensão imediata do expediente administrativo, interno e externo, dos serviços externos, bem como dos servidores lotados na Seduc e secretarias afins. Em mesmo documento, também defende a abrangência da medida para que se suspendam os atendimentos, audiências administrativas e diligências externas por um período necessário para controlar a situação atual. Por fim, o sindicato cobra que a administração municipal busque, por meio da Secretaria de Saúde, uma uniformidade de procedimentos internos a fim de garantir a segurança e o atendimento na saúde. A direção sindical reitera o compromisso em defesa dos servidores e pelo direito à vida, sobretudo no dia em que Maringá supera a casa de 400 mortos pelo coronavírus. 

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